TRUST

1. Visão Geral da Ferramenta

O Trust é uma ferramenta do GBS usada para resolver conflitos entre dados biométricos ou biográficos que necessitam intervenção humana. Nessas situações, um especialista analisa os perfis envolvidos e escolhe se deve manter, unir ou rejeitar algum deles. As decisões afetam diretamente a base de dados, e as transações em fila só são reprocessadas depois que o caso for resolvido. A ferramenta é utilizada em diferentes contextos, como:

• Emissão de identidades: quando há tentativas de cadastro com dados inconsistentes;

• Sistemas bancários: garantir que a autenticidade e a unicidade de cada cliente ou correntista sejam asseguradas, e sua identidade corretamente verificada;

• Eleições: para garantir a unicidade do eleitor.

1.1 O que o Trust resolve na prática?

O Trust foi criado para tratar inconsistências que comprometam a integridade da base de dados única, como:

• Um mesmo indivíduo tentando se registrar com documentos e nomes diferentes;

• Biometrias coincidentes associadas a dados biográficos conflitantes;

• Atualizações cadastrais incorretas, que divergem da identidade original.

1.2 Quais são os principais benefícios de usar o Trust?

Usando o Trust, você poderá ter:

• Confiabilidade da base: assegura que apenas perfis legítimos e consistentes permaneçam, evitando duplicidades e fraudes.

• Transparência e rastreabilidade: todas as ações ficam registradas, permitindo auditorias e garantindo confiança nas decisões.

• Agilidade operacional: interface intuitiva, com fluxos bem definidos que facilitam o trabalho dos analistas.

• Segurança nas decisões: oferece comparações detalhadas entre dados biométricos e biográficos, apoiando decisões técnicas e fundamentadas.

• Integração com outras ferramentas: conecta-se com o Intelligence para acesso rápido ao histórico de transações.

2. Conceitos Essenciais

Nesta seção, você encontra os principais conceitos e estruturas que compõem o funcionamento do Trust. Eles ajudam a entender como o sistema organiza as informações, como os conflitos são detectados e tratados, e qual o papel dos usuários e das permissões no processo de decisão.

2.1 Perfil

O perfil representa um indivíduo único na base de dados. Cada perfil reúne dados biográficos e biométricos consolidados e validados.

A base garante que não existam dois perfis com a mesma chave ou biometrias, garantindo que haja unicidade. Perfis existentes são comparados com os dados recebidos em um novo cadastro para verificar possíveis conflitos com as regras da base.

2.2. Inconformidade

No contexto do Trust, uma inconformidade é uma situação em que os dados de um novo cadastro ou de uma atualização não batem com as informações já registradas na base. Isso pode acontecer, por exemplo, quando:

1. Biometrias Iguais com Chaves Diferentes (Mesmas biometrias) Esta situação ocorre em transações de enroll (cadastro) quando dois indivíduos, com o mesmo tipo de chave (como CPF), mas com valores diferentes, apresentam biometrias idênticas (digital e facial), o que pode indicar duplicidade de cadastros.

2. Biometrias Diferentes com Mesma Chave Ocorre em transações de update (atualização), quando duas pessoas compartilham uma mesma chave (mesmo número de CPF, por exemplo), mas apresentam biometrias distintas. Isso sugere possível inconsistência ou troca de identidade.

3. Biometrias Inconclusivas Podem ocorrer tanto em enroll quanto em update, em dois cenários principais:

• Quando há uma modalidade biométrica igual (ex: digitais) e outra diferente (ex: face), o que pode indicar tentativa de fraude ou a existência de gêmeos idênticos.

• Quando a qualidade das biometrias é tão baixa que nem o sistema nem os peritos conseguem concluir se são iguais ou diferentes.

4. Inconformidade de Atualização As biometrias registradas durante a atualização são diferentes das anteriores, indicando uma possível troca de identidade ou erro no processo.

5. Inconformidade de Cadastro As biometrias fornecidas já existem na base, mas estão associadas a outro perfil, o que pode indicar duplicidade ou tentativa de fraude.

Tipos de inconformidade

Esses conflitos impedem que o sistema aprove automaticamente a entrada dos dados. Por isso, a inconformidade precisa ser analisada manualmente no Trust, para decidir o que fazer com os perfis envolvidos, se devem ser unificados, rejeitados ou mantidos separados.

O sistema pode detectar diferentes tipos de inconformidade:

• Biométrica: Quando há análise biométrica pendente no grupo (ex: digitais ou face da transação coincidem com as de outro perfil).

• Biográfica: Quando há análise biográfica pendente no grupo (todas as análises biométricas já foram feitas)

• Mista: ocorre quando há conflito simultâneo entre dados biométricos e biográficos.

2.3 Grupo de Inconformidade (ou Grupo)

No Trust, o grupo é a unidade central de análise. Ele é formado por todos os perfis e transações relacionados a uma mesma inconformidade, originada por uma transação que tenta entrar na base de dados. Essa transação é comparada com os perfis existentes e, quando há conflito, todos os envolvidos são reunidos em um único grupo para facilitar a visualização e o tratamento. O grupo é analisado de forma conjunta, permitindo ao especialista entender o caso completo antes de decidir o que deve acontecer na base.

2.4 Transação

No contexto do Trust, uma transação é a tentativa de inserir ou atualizar dados na base do GBDS. Ela pode se referir tanto a um cadastro de um novo indivíduo quanto a uma atualização de dados de um indivíduo já existente na base.

Cada transação contém informações biométricas (como digitais e face) e biográficas (como nome, CPF, data de nascimento) de um indivíduo. O sistema avalia se a chave fornecida (ex: CPF, Título de Eleitor) já existe na base para determinar se a transação é uma atualização ou um novo cadastro.

Existem duas formas principais de transação:

• Cadastro: Quando um novo indivíduo é adicionado à base.

• Atualização: Quando uma nova transação é enviada para um indivíduo que já estava registrado na base.

2.5 Transações em Espera de Resolução

São transações que entram em conflito com um perfil já envolvido em um grupo de inconformidade ainda não resolvido. Por esse motivo, não podem ser tratadas imediatamente e ficam em estado de espera até que o grupo anterior seja finalizado.

Após a resolução do grupo que causou o bloqueio, essas transações são automaticamente reprocessadas. Nesse momento, elas podem ser aceitas diretamente ou gerar um novo grupo de inconformidade, conforme o resultado da duplicação.

2.6 Comparação Biométrica

A funcionalidade de comparação biométrica permite ao operador visualizar lado a lado os pares de biometrias (face e digitais) entre a transação e o perfil em análise. Cada par é apresentado com uma borda colorida, que indica o resultado da comparação realizada pelo sistema:

• Verde: alta similaridade entre as biometrias

• Vermelho: baixa similaridade entre as biometrias

• Cinza: resultado inconclusivo

2.7 Confirmação do Tratamento

Escolha feita ao final da análise de um grupo, definindo o que acontecerá com os perfis e com a transação entrante. As principais decisões são:

• Rejeitar transação

• Unificar perfis

• Manter os perfis como distintos

2.8 Hierarquia e Permissões

Os usuários têm diferentes níveis de permissão com base na organização à qual estão vinculados e isso afeta o que podem visualizar e decidir dentro do sistema Trust.

Apenas usuários com permissões adequadas conseguem fazer determinadas alterações, visto que algumas ações exigem validação por uma organização superior, o que garante maior segurança e governança nas decisões que afetam múltiplas instituições.

2.9 Conflito Biométrico

Conflito biométrico ocorre quando a biometria apresentada em uma transação (como digitais ou face) difere da biometria já registrada para a mesma chave ou coincide com a biometria de outro perfil existente na base com outra chave. Essa inconsistência pode indicar um erro de cadastro, uma duplicidade ou até uma tentativa de fraude. Conflitos biométricos estão entre os principais motivos que geram inconformidades e exigem análise manual.

2.10 Decisão Biométrica

A decisão biométrica é a conclusão sobre a similaridade entre duas biometrias. Pode ser tomada automaticamente pelo sistema, com base no score de comparação, ou manualmente por peritos. Scores muito altos indicam biometrias compatíveis, enquanto scores muito baixos indicam biometrias diferentes. Quando o score está em uma faixa intermediária (inconclusiva), é necessária a avaliação por peritos. A decisão biométrica orienta o tratamento da inconformidade, indicando se os dados são da mesma pessoa ou não.

2.11 Análise Biométrica

A análise biométrica é o processo de avaliação visual das biometrias envolvidas em uma inconformidade. Ela ocorre apenas quando as biometrias ficam em uma zona inconclusiva (nem com um score muito alto, nem muito baixo). Nesse caso, peritos comparam as digitais ou imagens faciais para determinar se pertencem à mesma pessoa. A análise é feita de forma independente por mais de um perito e exige consenso para prosseguir com o tratamento. As decisões possíveis são: biometria compatível, incompatível ou inconclusiva.

3. Fluxo Operacional

Esta seção descreve passo a passo o funcionamento da ferramenta Trust, refletindo o fluxo real de trabalho dos usuários na análise e tratamento de inconformidades. Inclui a lógica de detecção, os critérios que definem os fluxos possíveis e as decisões que impactam a base de dados.

3.1 Tela inicial

Esta é a tela que dá acesso às análises disponíveis para um usuário. As informações exibidas variam conforme as permissões do usuário (tipos de análise que pode realizar) e a organização à qual está vinculado.

Na parte superior da tela, há botões que levam à próxima análise disponível. A escolha da análise a ser realizada segue a lógica de priorização definida pelas configurações do sistema, o operador não seleciona qual transação irá analisar, mas sim trata a próxima da fila.

Também são apresentados contadores que indicam quantas análises ainda estão disponíveis para aquele usuário.

3.1.2 Detecção da Inconformidade

O sistema Trust detecta uma inconformidade quando uma transação de cadastro ou atualização entra em conflito com os dados consolidados na base. A verificação é feita por meio de algoritmos que avaliam a consistência entre os dados recebidos e os dados existentes, considerando informações biométricas (como digitais e face) e biográficas (como nome, data de nascimento e número de documentos).

Critérios de detecção para cadastros e atualizações

A transação pode representar:

• Um novo cadastro, quando a chave de identificação (por exemplo, CPF ou Título de Eleitor) ainda não existe na base.

• Uma atualização, quando a chave já está registrada na base e uma nova transação com as mesmas chaves é feita.

A lógica de detecção de inconformidades varia conforme o tipo da transação:

• No caso de cadastro, os dados enviados são comparados com todos os perfis existentes na base, buscando semelhanças biométricas que indiquem duplicidade.

• No caso de atualização, os dados da transação são comparados com os dados do perfil de origem. Se houver inconsistência (por exemplo, a biometria enviada for de outra pessoa), uma inconformidade é gerada.

Algoritmos de detecção

A base utiliza algoritmos de matching que comparam os dados da transação com os perfis existentes. Para a biometria, são utilizados limiares definidos de similaridade para determinar se há ou não correspondência. Em caso de dúvida ou incerteza, o sistema não toma a decisão automaticamente, a análise é encaminhada para operadores humanos, com o apoio de ferramentas de análise facial e de análise de digitais.

Exemplos de situações que geram inconformidades:

• Um novo cadastro tem digitais que coincidem com as de um perfil já existente, mesmo com dados biográficos diferentes.

• Uma atualização tenta alterar a biometria (por exemplo, a face) de um perfil, mas a nova biometria não corresponde ao perfil de referência com as mesmas chaves.

Essas situações impedem a entrada automática da transação e acionam os fluxos de análise manual por especialistas.

3.1.3 Possíveis fluxos de análise a partir da inconformidade

Após a detecção da inconformidade, o sistema pode encaminhar o grupo gerado para diferentes tipos de análise biométrica e biográfica:

• Apenas análise facial: se o conflito for facial e não houver indícios de problema nas digitais.

• Apenas análise de digitais: se o conflito for exclusivamente nas digitais.

• Análise facial e da digital: se forem detectadas inconsistências nas duas modalidades biométricas.

• Análise facial e/ou digital, mas sem necessidade de comparação de dados ou imagem: em alguns casos, mesmo com análise biométrica necessária, a análise biográfica não é habilitada, por ausência de conflito nos dados biográficos.

A análise biográfica é apresentada somente se o sistema identificar divergências nos dados biográficos. Se os dados biográficos forem compatíveis e não houver risco de alteração do conteúdo da base, a etapa de análise biográfica pode não ocorrer.

3.2. Acesso à Fila de Análises

Após a detecção de uma inconformidade, o grupo correspondente é encaminhado para análise por operadores habilitados. O sistema organiza e disponibiliza essas análises por meio de uma interface específica, que permite o acesso controlado e ordenado às inconformidades pendentes de tratamento.

3.2.1 Organização da fila (priorização e alocação)

A priorização das análises segue regras que consideram, entre outros fatores, o tempo de espera da inconformidade e o status atual do grupo. Há um painel do administrador que permite configurar regras de prioridade para determinados grupos ou tipos de transações.

A alocação das análises pode ocorrer de duas formas:

• Distribuição automática: o sistema entrega diretamente uma análise disponível ao usuário, conforme sua permissão e escopo organizacional.

• Seleção manual: o usuário escolhe livremente qual inconformidade vai analisar; atualmente, esse tipo de seleção só é possível no painel do administrador, por meio de uma busca direta pela chave da pessoa envolvida.

3.2.2 Como o usuário recebe uma análise

Ao acessar a tela de análise, o sistema pode apresentar automaticamente um grupo disponível, conforme a lógica de distribuição. Alternativamente, o operador pode utilizar os recursos de busca e filtros no painel do administrador para selecionar a análise que deseja tratar. As permissões da organização à qual o operador está vinculado determinam quais grupos estarão visíveis ou disponíveis para tratamento.

3.2.3 Interface de acesso: análise em fila de prioridade e painel de análises atribuídas

A interface de acesso ao Trust permite ao operador escolher o tipo de inconformidade a ser tratada, dentro dos grupos específicos a que tem acesso. Os principais recursos dessa interface incluem:

• Análises das inconformidades em ordem de prioridade, que incluem:

  • Análise de digitais: comparação de impressões digitais para verificar se pertencem à mesma pessoa.

  • Análise de faces: comparação de imagens faciais quando há incerteza na correspondência automática.

  • Análise biográfica: avaliação de conflitos entre dados como nome, data de nascimento e filiação.

  • Aprovação pendente: casos já tratados que aguardam confirmação final por um segundo operador.

• Painel de análises atribuídas: cada operador possui um painel com as análises que já estão atribuídas a ele, ou seja, aquelas em que ele iniciou a análise biográfica, mas ainda não concluiu o tratamento. Esse painel permite retomar casos pendentes e garante que uma mesma inconformidade não seja tratada por mais de um operador.

3.3. Análises Biométricas

A etapa de análise biométrica envolve a verificação de similaridade entre registros faciais e digitais detectados pelo sistema como possíveis correspondências. As análises são separadas em duas interfaces distintas: análise de faces e análise de digitais. Cada uma possui fluxos próprios e critérios específicos de avaliação.

3.3.1. Análise de faces

Critério de exibição na análise de faces (limiar de incerteza)

Um caso é direcionado para tratamento manual sempre que o score de similaridade facial entre duas imagens se encontra em uma faixa de incerteza, ou seja, dentro de um intervalo em que o sistema não tem confiança suficiente para tomar uma decisão automática. A lógica é a de evitar falsos positivos ou negativos em casos de baixa ou média confiabilidade.

Modal de comparação biométrica facial

Ao clicar no botão Análise de faces da tela inicial do Trust o sistema seleciona automaticamente o primeiro caso da fila e abre um modal de comparação, que exibe lado a lado as imagens faciais dos dois perfis que estão sendo comparados, sem no entanto indicar a qual perfil pertencem.

Funcionamento da interface

A interface da análise facial apresenta os pares de imagens faciais a serem comparados. Após a análise, o operador deve indicar a sua decisão por meio dos três botões na parte inferior da tela, ou através das teclas de atalho correspondentes:

• Faces diferentes - vermelho (tecla A)

• Não consigo decidir - cinza (tecla S)

• Mesmas faces - verde (tecla D)

A decisão do operador é registrada e utilizada nas etapas seguintes do fluxo.

Uma vez indicada a decisão, o caso será finalizado e o próximo caso será apresentado automaticamente na tela do operador. Se não houver mais casos a serem tratados, a mensagem correspondente será apresentada na tela.

Para voltar à tela inicial basta clicar no logotipo do Trust no canto superior esquerdo ou em Análise. O caso que eventualmente estiver aberto sem uma decisão retornará à fila de análise para ser encaminhada a outro operador.

Quando marcar como inconclusivo

A opção de marcar a análise como inconclusiva deve ser usada quando o operador não conseguir determinar com segurança se as imagens faciais correspondem à mesma pessoa, mesmo após observação detalhada no modal de comparação. Esse botão serve para sinalizar que a decisão não pode ser tomada com base nos dados apresentados.

3.3.2. Análise de Digitais

Modal de comparação biométrica de digitais

Ao clicar no botão Análise de digitais da tela inicial, o sistema seleciona automaticamente o primeiro caso da fila e abre um modal de comparação, que exibe lado a lado as imagens das impressões digitais dos dois perfis que estão sendo comparados, sem no entanto indicar a qual perfil pertencem.

Funcionamento da interface

A interface da análise de digitais apresenta os pares de imagens de impressões digitais a serem comparados. Após a análise, o operador deve indicar a sua decisão por meio dos três botões na parte inferior da tela, ou através das teclas de atalho correspondentes:

• Digitais diferentes - vermelho (tecla A)

• Não consigo decidir - cinza (tecla S)

• Mesmas digitais - verde (tecla D)

A decisão do operador é registrada e utilizada nas etapas seguintes do fluxo.

Uma vez indicada a decisão, o caso será finalizado e o próximo caso será apresentado automaticamente na tela do operador. Se não houver mais casos a serem tratados, a mensagem correspondente será apresentada na tela.

Para voltar à tela inicial basta clicar no logotipo do Trust no canto superior esquerdo ou em Análise. O caso que eventualmente estiver aberto sem uma decisão retornará à fila de análise para ser encaminhada a outro operador.

Regras de fusão biométrica

O sistema considera múltiplos fatores para determinar se as biometrias pertencem à mesma pessoa:

• Limiar de similaridade: scores de comparação entre digitais.

• Qualidade das biometrias: biometrias com baixa qualidade podem dificultar a decisão e justificar um status inconclusivo.

• Quantidade de dedos com “hit”: o número de dedos coincidentes é um fator relevante para a tomada de decisão. A concordância em poucos dedos pode ser suficiente ou não, dependendo da qualidade e do score.

Importante ressaltar que nem sempre os 10 dedos estarão disponíveis para análise no Trust. O sistema só envia para verificação manual os pares de digitais cuja comparação automática não foi conclusiva. Ou seja, dedos com boa qualidade e score muito alto (indicando forte similaridade) ou muito baixo (indicando forte diferença) são automaticamente classificados pelo sistema, sem necessidade de revisão manual. Por isso, o operador pode visualizar apenas alguns pares, como 6 ou 7 dedos, dependendo da qualidade das biometrias e do desempenho da comparação inicial.

Quando marcar como inconclusivo

Assim como na análise facial, o botão de inconclusivo deve ser usado quando, após a observação das digitais no modal de comparação, o operador não consegue afirmar com segurança se as impressões digitais são da mesma pessoa ou não.

3.4. Análise Biográfica

Após a etapa de análise biométrica (facial e/ou das digitais), o sistema pode encaminhar o perfil para a etapa de análise biográfica, dependendo das características da inconformidade. A análise biográfica é feita com base na comparação entre os dados biográficos da transação (cadastro ou atualização) e os dados do perfil da base que está sendo comparado.

Como visualizar e comparar

Os dados biográficos entre perfis

A interface apresenta os dados biográficos da transação e os dados biográficos do perfil da base, permitindo que o operador compare os dois conjuntos de informações. Essa visualização busca evidenciar convergências e divergências nos dados, como nome, data de nascimento, filiação, entre outros.

Tratamento da inconformidade

Na Análise Biográfica é apresentado o tipo de transação porque cada tipo de transação tem situações específicas que geram inconformidades:

• Cadastro - A inconformidade é gerada quando os perfis do grupo apresentam biometrias iguais e chaves biográficas diferentes.

• Atualização - A inconformidade é gerada quando os perfis do grupo apresentam biometrias diferentes ou inconclusivas e chaves biográficas iguais.

Cada perfil listado na tela possui um cartão com ações específicas, conforme o tipo de correspondência biométrica:

• Para perfis com mesmas biometrias, estão disponíveis as seguintes ações:

  • Decisão de base: permite rejeitar ou unificar o perfil com a transação entrante.

  • Comparar biometrias: abre um modal com a comparação detalhada das biometrias.

  • Ver perfil no Intelligence: redireciona para o perfil no Intelligence.

• Para perfis com biometrias inconclusivas, as ações disponíveis são:

  • Decisão de base: permite rejeitar, unificar ou manter separadamente (utilizado em casos de falso positivo).

  • Comparar biometrias: abre um modal com a comparação detalhada das biometrias.

  • Ver perfil no Intelligence: redireciona para o perfil no Intelligence.

No modal de comparação biométrica, são apresentados os resultados de similaridade entre as biometrias da transação entrante e do perfil selecionado, com o seguinte código de cores:

• Verde: biometrias iguais

• Vermelho: biometrias diferentes

• Cinza: resultado inconclusivo

É possível selecionar uma biometria específica clicando diretamente sobre ela ou utilizando o dropdown de seleção de índice. As biometrias da transação entrante são exibidas à esquerda e as do perfil selecionado à direita.

Após realizar a comparação biométrica, o operador será direcionado para uma tela onde os dados biográficos dos perfis envolvidos serão exibidos destacando os dados divergentes. Esses dados devem ser analisados para que sejam mantidos os valores corretos no perfil final.

Na tela de confirmação, são apresentados:

• Perfis que serão unificados

• Perfis que serão rejeitados

• Dados biográficos selecionados para o perfil resultante

• Campo para comentário com a justificativa das decisões

Caso existam transações em fila de espera pelo grupo em análise, elas são exibidas na seção Transações bloqueadas. Após o tratamento, se não houver mais grupos bloqueando, a transação é automaticamente reprocessada.

Ações disponíveis por tipo de análise (cadastro ou atualização)

As ações disponíveis na tela de análise biográfica variam conforme o tipo de transação que gerou a inconformidade:

• Para transações de cadastro:

  • Rejeitar

  • Unificar

• Para transações de atualização:

  • Rejeitar

  • Unificar (quando as biometrias são coincidentes)

  • Manter separadamente (quando a biometria é inconclusiva)

Escolha das chaves que vão compor o perfil final

O usuário pode selecionar, caso haja divergência, quais chaves devem prevalecer no perfil final. Para cada chave divergente, é possível escolher se o valor que será mantido é o da transação ou o do perfil da base. Essa funcionalidade é especialmente importante em casos de unificação, onde o sistema permite que o operador componha o perfil unificado com os dados mais corretos ou completos.

Regras para habilitar o botão "Confirmar tratamento"

O botão "Confirmar tratamento" somente é habilitado quando todas as decisões obrigatórias foram tomadas:

• A decisão sobre a relação entre os perfis (unificar, manter separado ou rejeitar) foi registrada.

• Todos os campos divergentes tiveram um valor escolhido pelo operador (transação ou base).

• Foi inserida uma justificativa textual, explicando a decisão tomada.

Somente após o cumprimento desses requisitos o sistema permite concluir a análise e registrar o tratamento da inconformidade.

Ações disponíveis conforme o tipo de transação

Para transações de cadastro

• Rejeitar: utilizada quando há uma tentativa de fraude ou quando a transação não deve ser inserida na base.

• Unificar: utilizada quando a transação corresponde a um perfil já existente na base e os dados devem ser consolidados.

• Manter separadamente: utilizada quando a biometria foi marcada como inconclusiva e o operador identificou que na verdade são biometrias diferentes.

Para transações de atualização

• Rejeitar: utilizada quando os dados enviados para atualização não pertencem ao perfil em questão, ou configuram tentativa de fraude.

• Unificar: utilizada em casos de biometria inconclusiva, quando a decisão é consolidar os dados da transação ao perfil existente.

  

Quando usar cada decisão

A escolha da ação depende da análise conjunta das biometrias (facial e digitais) e dos dados biográficos. Por exemplo:

• Se a biometria confirma que os perfis são da mesma pessoa e os dados biográficos são compatíveis, a ação indicada é unificar.

• Quando biometrias e dados biográficos divergem, o sistema recomenda manter (em cadastros com chaves diferentes) ou rejeitar (em atualizações com chave igual).

• Quando não há certeza suficiente, especialmente em casos de biometria inconclusiva, pode-se optar por manter separadamente (para cadastro) ou unificar com ressalvas (para atualização), conforme o contexto.

A decisão deve sempre ser fundamentada com base nas evidências apresentadas pela interface.

Como inserir justificativa

Antes de confirmar o tratamento, o operador deve preencher um campo de justificativa, explicando os motivos da decisão. Essa justificativa serve como base de auditoria e deve apresentar, de forma objetiva, os elementos que sustentam a conclusão tomada (ex: divergência de dados biográficos, correspondência biométrica, evidência de tentativa de fraude etc.).

O que acontece ao confirmar o tratamento

Ao clicar em "Confirmar tratamento", o sistema:

• Atualiza o status da inconformidade para resolvida.

• Registra a decisão e a justificativa.

• Executa as ações correspondentes à decisão:

  • Se for unificação, os dados da transação são consolidados ao perfil existente.

  • Se for rejeição, a transação é descartada e registrada como inválida.

  • Se for manter separadamente ou manter, os perfis continuam distintos e não são mesclados.

Além disso, o sistema pode acionar mecanismos automáticos, como o reprocessamento de transações anteriormente bloqueadas, caso a resolução da inconformidade permita a continuidade de fluxos dependentes.

3.6. Validação por Outras Organizações

A validação por outras organizações é necessária quando há a presença de múltiplas organizações responsáveis por tratar e validar as inconformidades de perfis. Em cenários onde um perfil pertence a uma outra organização há a necessidade de uma análise de uma instância superior para confirmar a veracidade de uma transação. A pendência gerada é direcionada para uma organização superior às envolvidas para uma avaliação final. Essa funcionalidade é configurável, podendo ou não ser habilitada no ambiente do cliente.

Quando a validação é necessária

A validação por outras organizações ocorre nos seguintes casos:

• Quando uma inconformidade é detectada em um perfil que pertence a uma outra organização, o sistema aciona a necessidade de validação por parte das outras organizações envolvidas.

• Quando a análise de uma transação exige confirmação externa ou revisão de outra organização, especialmente em situações que envolvem decisões com altos riscos ou em que há divergências nas biometrias ou nos dados biográficos.

Como a pendência é gerada e alocada

A pendência de validação é gerada automaticamente pelo sistema, que, ao identificar que uma inconformidade deve ser verificada por outra organização, cria uma pendência associada à transação em questão. A alocação de uma pendência ocorre de acordo com o fluxo de trabalho configurado para cada organização, e o sistema irá enviar a pendência para a organização responsável ou para o operador que deve realizar a validação.

• Pendência alocada: Assim que a pendência é criada, ela é alocada ao operador ou à organização que deve validá-la.

O que o primeiro operador que tratou enxerga na interface

Quando o primeiro operador trata a inconformidade, ele poderá ver na interface uma indicação de que outras organizações precisam validar a transação ou inconformidade. A interface oferece um status de pendência, com as informações sobre qual organização ou operador deve concluir a validação.

• O operador poderá também ver o detalhamento da inconformidade, com as evidências e dados associados à transação que precisa ser validada.

• Caso o operador não tenha permissão para finalizar o processo, ele verá a opção de encaminhar a pendência para a organização responsável para conclusão da validação.

O que acontece se a pendência for aprovada ou rejeitada

Dependendo da decisão tomada pela organização que recebeu a pendência, o seguinte ocorre:

• Se a pendência for aprovada: O sistema finaliza o processo e a transação é tratada conforme as decisões anteriores, como unificação ou manutenção separada. O status da inconformidade é atualizado para resolvido, e o perfil da base é atualizado conforme o tratamento aprovado.

• Se a pendência for rejeitada: Caso a outra organização não valide a transação, o grupo voltará para a etapa de análise biográfica e será alocado a um novo investigador.

3.7. Finalização do Processo

A finalização do processo de tratamento de inconformidades ocorre quando todas as etapas de análise e decisão são concluídas, resultando na atualização da base de dados e no possível reprocessamento de transações. Este processo é crítico para garantir que as informações da base estejam sempre atualizadas e corretas, refletindo todas as decisões de tratamento tomadas durante a análise.

Atualização automática da base

Após a conclusão de todos os tratamentos de inconformidade, o sistema realiza a atualização automática da base de dados. Isso inclui:

• Inclusão ou atualização de perfis: Quando uma inconformidade é resolvida, os dados biográficos e biométricos dos perfis afetados são atualizados na base, conforme as decisões tomadas (unificação, manutenção separada, rejeição, etc.).

• Exclusão de transações: Caso uma transação tenha sido rejeitada, ela é excluída da base de dados ou marcada como inválida, conforme a política da organização.

O processo de atualização automática é realizado sem a necessidade de intervenção manual, garantindo agilidade e precisão nas modificações feitas na base de dados.

Reprocessamento de transações anteriormente bloqueadas

Em alguns casos, as transações podem ter sido inicialmente bloqueadas devido a inconformidades não resolvidas. Após o tratamento dessas inconformidades e a tomada de decisão, o sistema realiza o reprocessamento dessas transações bloqueadas.

• Reavaliação das transações: Transações que foram bloqueadas podem ser reavaliadas com base nas novas informações ou decisões de tratamento tomadas. Se a inconformidade foi resolvida e a transação agora for considerada válida, ela será processada e integrada à base de dados.

• Impacto nas transações bloqueadas: O reprocessamento pode gerar a atualização dos perfis envolvidos, dependendo da decisão tomada durante a análise (por exemplo, unificação de perfis ou separação de dados).

Possibilidade de gerar novas inconformidades a partir da resolução

Após a resolução de uma inconformidade, há a possibilidade de novas inconformidades serem geradas. Isso pode ocorrer nos seguintes casos:

• Mudança de status do perfil: A resolução de uma inconformidade pode levar a novas verificações de dados que, por sua vez, podem gerar novas inconformidades. Por exemplo, ao unificar dois perfis, podem surgir divergências adicionais entre os dados biográficos ou biométricos, resultando em uma nova inconformidade.

• Reprocessamento de transações anteriores: Como parte do reprocessamento de transações bloqueadas, podem ser detectadas novas inconformidades em perfis ou transações que antes não apresentavam problemas evidentes.

• Alterações nos critérios de validação: A atualização da base e o reprocessamento de transações também podem levar a uma reavaliação dos critérios de similaridade e de fusão, o que pode gerar novas inconformidades quando o sistema detecta diferenças adicionais.

Esse ciclo contínuo de análise e tratamento de inconformidades garante que a base de dados esteja sempre em conformidade com os padrões de qualidade e segurança.

3.8. Painel do Administrador

O Painel do Administrador é uma interface dedicada ao acompanhamento e gerenciamento das inconformidades registradas no sistema. Ele permite a realização de buscas específicas, a visualização detalhada de cada inconformidade, além da priorização e, em alguns casos, o próprio tratamento diretamente pela interface.

Busca de Inconformidades (Busca de transação)

No painel, é possível realizar buscas por inconformidades a partir de chaves específicas, como CPF, RG, título de eleitor, entre outras. A busca retorna uma lista de inconformidades que correspondem à chave informada. Ao clicar em uma das inconformidades listadas, o sistema exibe sua página de detalhes.

Status das Inconformidades

Cada inconformidade pode estar em um dos seguintes status, de acordo com seu estágio no fluxo de tratamento:

• Análise biométrica: pendência de análise biométrica em algum grupo.

• Análise biográfica: todas as análises biométricas foram concluídas, e há pendência de análise biográfica.

• Aprovação pendente: a análise biográfica foi realizada e aguarda aprovação de uma organização superior.

• Em processamento: a inconformidade está sendo processada pelo ABIS, sem necessidade de ação do usuário.

• Aceito: a inconformidade foi resolvida e a transação foi aceita na base de dados.

• Rejeitado: a inconformidade foi resolvida e a transação foi rejeitada.

• Erro: ocorreu um erro ao processar a inconformidade no ABIS.

• Bloqueado: a transação está vinculada a um grupo ainda não resolvido. É necessário tratar as inconformidades relacionadas para que a transação possa ser desbloqueada.

• Reenviado para processamento: as inconformidades que bloqueavam a transação foram resolvidas, e ela foi reenviada ao ABIS com um novo identificador da transação.

Detalhes da Inconformidade

Na página de detalhes de uma inconformidade, o sistema apresenta:

• O status atual e sua descrição.

• Os perfis envolvidos no grupo.

• As ações disponíveis que variam de acordo com o status.

Inconformidades Bloqueadas

Para inconformidades nos status Bloqueado ou Reenviado para processamento, a interface não exibe diretamente os perfis conflitantes. Em vez disso, são listadas as inconformidades que estão bloqueando a transação, e o operador pode acessá-las clicando sobre cada item.

Ao priorizar uma transação bloqueada, o sistema também prioriza automaticamente todas as inconformidades relacionadas que estão bloqueando a transação, assegurando que elas recebam tratamento mais rapidamente.

Essa funcionalidade permite uma atuação mais eficiente da equipe administrativa, garantindo agilidade na resolução de casos críticos e maior controle sobre o fluxo de tratamento das inconformidades.

4. Casos de Uso Comuns

Esta seção apresenta exemplos reais ou simulados de uso da ferramenta Trust. Os exemplos ajudam a consolidar o entendimento do sistema e orientar as decisões dos usuários.

Perfis com mesma biometria e nomes diferentes: o que fazer?

O sistema pode identificar uma inconformidade entre dois perfis com biometria considerada idêntica, mas dados biográficos divergentes, como diferenças no nome. Este é o caso típico de mudança de nome após o casamento.

O analista usou o Trust para:

• Verificar a correspondência biométrica por meio do modal de comparação;

• Avaliar as divergências biográficas diretamente na tela de análise;

• Consultar o histórico de transações de cada perfil no Intelligence.

A análise manual identificou que a única alteração foi no nome de solteira para o nome de casada. Com base nas evidências, a decisão foi rejeitar o perfil de referência e aceitar o perfil entrante.

Um perfil com biometria igual, mas dados biográficos divergentes: o que priorizar?

Em análises biográficas de cadastro com biometrias idênticas, o Trust permite comparar os dados biográficos entre os perfis do grupo. Quando há divergências, o analista deve escolher, campo a campo, qual informação irá compor o perfil resultante.

Esse processo ocorre após a seleção de uma ação de base (como "unificar"), e antes da confirmação do tratamento. O Trust exibe lado a lado os biográficos divergentes, e o analista seleciona as informações corretas com base nos dados disponíveis e no histórico de transações acessível via Intelligence.

Obs: A funcionalidade de seleção de campos depende da adequada integração com o sistema onde os dados biográficos estão armazenados. Caso não seja possível a atualização dos dados biográficos, a seleção de campos estará desabilitada.

Suspeita de fraude

O Trust foi projetado para tratar casos de suspeita de fraude. Um exemplo envolve um indivíduo tentando obter um novo documento com informações biográficas diferentes. O sistema detectou a coincidência biométrica e gerou a inconformidade para análise.

A partir das evidências, como o histórico de transações e a origem dos cadastros, o analista pode rejeitar o perfil suspeito, justificando sua decisão na tela de confirmação. Se o grupo estiver bloqueando alguma transação, esta será reprocessada automaticamente após a finalização do tratamento.

5.FAQ

Esta seção reúne dúvidas frequentes. O objetivo é ajudar o usuário a tomar decisões mais seguras, evitar erros comuns e entender o impacto das suas ações no sistema.

1) O que acontece se eu rejeitar o perfil errado?

Ao rejeitar uma transação ou marcar um perfil como inválido, o sistema registra essa decisão e pode bloquear definitivamente aquele registro. Se for uma rejeição incorreta, a consequência pode ser a perda de um dado legítimo ou a necessidade de intervenção por parte de outro órgão com permissão superior.

2) Posso desfazer uma decisão?

Não. Uma vez que a decisão é registrada e confirmada, ela não pode ser desfeita diretamente pelo usuário. Isso garante rastreabilidade e segurança nas ações.

No entanto, dependendo do fluxo da organização, um perfil impactado pode ser tratado novamente dentro do processo de análise de pendências.

3) Como interpretar um match inconclusivo?

Um match é considerado inconclusivo quando o score biométrico está em uma zona intermediária, ou seja, nem alto o suficiente para afirmar com segurança que os perfis são da mesma pessoa, nem baixo o bastante para descartar relação.

Nesses casos:

• Verifique se a imagem (facial ou digital) tem qualidade suficiente.

• Analise os dados biográficos em paralelo.

• Utilize os recursos de zoom e comparação lado a lado no modal.

• Se a incerteza persistir, documente a dúvida na justificativa e opte por rejeitar o perfil entrante. Desta forma se evita uma atualização indevida e se permite que as biometrias sejam coletadas novamente ocasionando eventualmente um match mais assertivo.

4) Como lidar com perfis que parecem legítimos, mas não coincidem?

Esses casos são comuns e podem envolver variações legítimas ou tentativas de fraude. Analise com atenção o histórico dos perfis, as biometrias e os dados principais. Se houver evidências claras de que se trata da mesma pessoa, unifique os registros com os dados corretos.

5) Quais são as boas práticas para investigar e documentar uma decisão?

Avalie sempre o conjunto de informações: dados biográficos, histórico e biometrias. Dê atenção especial aos campos divergentes, como nome, documentos e data de nascimento. Use os filtros para entender o contexto da transação e, se necessário, envolva outras organizações via pendência. Ao registrar a decisão, seja claro e objetivo na justificativa — isso ajuda na rastreabilidade e em auditorias futuras. Priorize a precisão, mesmo em casos aparentemente simples.